segunda-feira, fevereiro 02, 2015

Estado Islâmico




Recentemente recebi uma postagem no meu Facebook que reproduzo para efetuar alguns comentários. Segundo








Mensagem de um advogado na França.(Gilbert Collard)

"Bom dia,

Como demonstram as linhas que se seguem, fui obrigado a tomar consciência da extrema dificuldade em definir o que é um infiel.

Escolher entre Alá ou o Cristo, até porque o Islamismo é de longe a religião que progride mais depressa no nosso país. O mês passado, participava no estágio anual de actualização, necessária à renovação da minha habilitação de segurança nas prisões. Havia nesse curso uma apresentação por quatro intervenientes representando respectivamente as religiões Católica, Protestante, Judaica e Muçulmana, explicando os fundamentos das suas doutrinas respectivas. Foi com um grande interesse que esperei a exposição do Imã.

A prestação deste ultimo foi notável, acompanhada por uma projecção vídeo.

Terminadas as intervenções, chegou-se ao tempo de perguntas e respostas, e quando chegou a minha vez, perguntei: "Agradeço que me corrija se estou enganado, mas creio ter compreendido que a maioria dos Imãs e autoridades religiosas decretaram o "Jihad" (guerra santa), contra os infiéis do mundo inteiro, e que matando um infiel (o que é uma obrigação feita a todos os muçulmanos), estes teriam assegurado o seu lugar no Paraíso. Neste caso poderá dar-me a definição do que é um infiel?"

Sem nada objectar à minha interpretação e sem a menor hesitação, o Imã respondeu: "um não muçulmano".

Eu respondi : "Então permita de me assegurar que compreendi bem : O conjunto de adoradores de Alá devem obedecer às ordens de matar qualquer pessoa não pertencendo à vossa religião, a fim de ganhar o seu lugar no Paraíso, não é verdade ?

A sua cara que até agora tinha tido uma expressão cheia de segurança e autoridade transformou-se subitamente ao de "um puto" apanhado em flagrante com a mão dentro do açucareiro!!!

É exacto, respondeu ele num murmúrio.

Eu retorqui : "Então, eu tenho bastante dificuldade em imaginar o Papa dizendo a todos os católicos para massacrar todos os vossos correligionários, ou o Pastor Stanley dizendo o mesmo para garantir a todos os protestantes um lugar no Paraíso."

O Imã ficou sem voz !

Continuei : "Tenho igualmente dificuldades em me considerar vosso amigo, pois que o senhor mesmo e os vossos confrades incitam os vossos fiéis a cortarem-me a garganta !"

Somente uma outra questão: "O senhor escolheria seguir Alá que vos ordena matar-me a fim de obter o Paraíso, ou o Cristo que me incita a amar-vos a fim de que eu aceda também ao Paraíso, porque Ele quer que eu esteja na vossa companhia ?"

Poder-se-ia ouvir uma mosca voar, enquanto que o Imã continuava silencioso.

Será inútil de precisar que os organizadores e promotores do Seminário de Formação não apreciaram particularmente esta maneira de tratar o Ministro do culto Islâmico e de expor algumas verdades a propósito dos dogmas desta religião.

No decurso dos próximos trinta anos, haverá suficientes eleitores muçulmanos no nosso país para instalar um governo de sua escolha, com a aplicação da "Sharia" como lei.

Parece-me que todos os cidadãos deste país deveriam poder tomar conhecimento destas linhas, mas como o sistema de justiça e dos "media" liberais combinados á moda doentia do politicamente correto, não há forma nenhuma de que este texto seja publicado.

É por isto que eu vos peço para enviar a todos os contactos via Internet."

Gilbert Collard

Embora o texto se refira à condição da França, e não faça qualquer menção ao atentado contra a revista Charlie Hebdo, devemos ler com atenção o texto pois importa a definição de Jihad e infiel, pois a se considerar o diálogo, chegamos à conclusão de o islã, e sejamos justos nem todos os membros participam desta ideia, apenas os fundamentalistas, ordena que todos considerados infiéis sejam mortos, e por infiéis, tomam todos aqueles que não professam a fé mulçumana e acreditam em um deus diferente.

Não posso e não consigo acreditar numa ideia que prega a morte de alguém só porque esse alguém não professa essa ou aquela determinada fé religiosa, pois partindo do pressuposto de que a vida é sagrada para todas as religiões que conheço, torna se quase impossível conviver com esse pensamento deturpado do que seja uma jihad.


Segundo o profeta Muhamad, assim descrito no Al Corão, jihad é "a luta pela melhoria pessoal sob as leis do islamismo e a luta em busca de uma melhor humanidade, por meio da difusão da influência do islamismo e com o esforço que os muçulmanos devem fazem para levar a religião islâmica para um maior número de pessoas. O esforço pessoal, espiritual e introspectivo para controlar seus impulsos, sua ira e perdoar os pecados em nome de Alá, é considerado para os muçulmanos a maior jihad" (retirado do site http://www.significados.com.br/jihad/".


No outro significado, a jihad externa, está bem representada na palavra de Maomé, nela os muçulmanos são instruídos a usar meios combativos para difundir a paz e a justiça da religião islâmica para áreas que não estejam sob a influência do profeta Maomé.


O que preocupa, acima de tudo é a total falta de respeito deste conceito aos direitos universais do homem que lhe nega o direito à vida, a uma crença religiosa diferente, impondo uma fé e uma crença pela força e intimidação, que pretende alcançar a paz e a justiça.


Mas voltando ao texto de Collard, este expressa a preocupação de um governo mulçumano que chegue ao poder, de forma democrática e legítima, passe a adotar medidas baseadas na lei mulçumana, por consequência termine por acabar com as liberdades e garantias individuais conquistadas com muito sangue durante a revolução francesa.


Preocupação legítima que deve passar pela cabeça de cada "infiel", que somos nós.

2 comentários:

Unknown disse...

O texto é falso. Deputado francês já o negou ter escrito.

http://www.gilbertcollard.fr/blog-2/gilbert-collard-faux-textes-islamophobes/

Marcelo Inácio disse...

mesmo sendo falso não deixa de conter verdades. a autoria realmente pode ser apócrifa mas diz muito sobre o pensamento radilcal islâmico e isso não se pode negar.